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Agiliza ainda a democratização dos dados Na opinião da Fabiana, há uma falta de
e a sua análise, mas sendo necessário qualidade dos dados, de talento e até de
acautelar algumas pitfalls, nomeadamente no casos de uso. Referiu ainda que a Gartner
processo, sem dar demasiada ênfase à prevê hoje uma mudança do paradigma de
tecnologia, nem pensar a Transformação Big Data para Smart Data. Isto, na opinião da
Digital como algo que, estimulado por MVP e YDATA, levará a que se evolua de uma
PoC's, mesmo com a visão do todo, pode ser orientação ao modelo para uma orientação
um processo demasiado pesado. aos dados com que treinamos os modelos.
No final, presenteou-nos com uma
apresentação prática, cujo mote deu ao
início.
Logo após a intervenção da Fabiana,
tivemos Ricardo Cappra a falar-nos da
Cultura Analítica, de uma forma que remonta
ao tema abordado pelo painel que deu início
ao período da tarde.
Ricardo falou-nos um pouco da evolução
Propõem por isso entregas ágeis, sim, mas da captação de dados públicos, da web às
com uma forte componente de gestão de redes sociais, culminando, para já, no IoT,
mudança e transformação cultural, com tudo exponenciado pela pandemia. Na visão
equipas multidisciplinares e casos de uso que partilhou connosco, está a crescer uma
que mantenham o foco. Deixou-nos ainda geração orientado aos dados, que já não se
com algumas notas da reflexão mais recente adapta, assume a sua existência e não vê
feita pela Deloitte neste âmbito, num evento esta disponibilidade como tecnológica,
seu. focando-se muito mais nos aspetos
comportamentais.
Entretanto, a Fabiana Clemente , da YDATA,
falou-nos um pouco sobre o aspeto mais
prático das soluções de IA. Introduziu o tema
sempre relevante da baixa passagem a
produção destes projetos, ainda algo
incipientes na generalidade das
organizações, embora já globalmente
poderosos.
Aquilo que hoje temos, que classificou
como Infoxication, é algo que requer uma
nova abordagem, o 3P1T, pessoas, processos
e políticas – e tecnologia. No seu entender,
precisamos de reforçar o lado humano, com
mais analistas, processos mais baseados em
dados e uma cultura fortemente analítica.
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