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Inicialmente, a todos os intervenientes
nestes processos, deve ser feita uma
exposição dos objetivos, de forma
conservadora, cautelosa, analisando os
riscos e os trade-offs associados, como em
qualquer outro projeto, promovendo uma
gestão do risco e um espírito de prova de
conceito.
Só depois, quando os ganhos forem
sólidos, com uma natureza realmente
transformadora, devemos olhar para a visão
de futuro pensada de antemão, para
começarmos a construir esse futuro com a
Na imagem: Jorge Simões e Nuno Reis base sólida da experiência e o conhecimento
das pitfalls que podem surgir nestes
Se houver uma visão, o que for feito, sê-lo-
á com essa perspetiva, pelo que pequenas caminhos pioneiros.
intervenções serão uma forma de dar início a
essa revolução, mas permitindo a todos
compreender os ganhos. Uma vez
compreendido, esses ganhos podem e devem
ser partilhados por todos. E a organização
poderá, assim, ter uma revolução adaptativa,
sem disrupções que possam pôr em causa a
sua missão, mas ao mesmo tempo fazendo
crescer o despertar para uma nova era de
inovação e transformação.
Nesse seguimento, surgiu também uma
linha de diálogo que refletiu sobre a questão
da gestão de expetativas e do efeito Sci-fi que
permeia muitas vezes estes processos.
Se, por um lado, há que mostrar todo o Na imagem: Ricardo Chaves e Ricardo Gonçalves
potencial do que pode ser feito com as novas
tecnologias que trabalham os dados, por Uma abordagem proposta, por business
outro, é preciso evitar que sejam vistos como case, pode provar-se interessante nestas
fracassos todos os passos intermédios que situações, permitindo o “scale fast” que se
inevitavelmente se sucederão, sendo que deseja, transversal, revelando a toda a
alguns terão, inevitavelmente, mesmo organização como foi feito, o que foi feito e
insucesso, dado o quão recente é a que resultados se podem observar e partilhar,
tecnologia e a escassez de profissionais e conjugando esse “scale fast” com a melhor
experiência em projetos anteriores. pedagogia – o exemplo.
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